quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Pinguim

Apesar de eu ter achado o filme uma chachada demasiado lamechas (o que lhe valeu o óscar), há que admitir que o pinguim é fofo, tirando a altura em que começa a perder o pêlo e fica às manchas...mas isto está aqui só para verem a reacção do ponguim quando ouve que Happy Feet é o melhor fiolme de animação.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Uma história picanina

Sentada no parapeito, tentava, em vão, conhecer a noite que escurecia a cidade. A chuva pesada escorria e arrastava as estrelas, criando uma mancha clara e difusa.
Apagou a luz, deitou-se. No silêncio, agarrou um sonho e com ele moldou-o, sem medos nem preocupações.
Escondeu a cara no pescoço dele e deixou-se envolver pela escuridão que a recebia. E, lentamente, com o embalo da respiração dele nos cabelos, as imagens formaram um turbilhão suspenso no tempo.

domingo, fevereiro 25, 2007

The Blower's Daughter

Isto está aqui mesmo apenas pela música (muito pipi e lamechas que durante a semana inteira não me saiu da cabeça, a par de umas quantas outras coisas retorcidas), que o filme não interessa nem ao menino Jesus.

sábado, fevereiro 24, 2007

Jantar pipi 2

Não fosse o caso de eu me esquecer, a Keké fez o excelentíssimo favor de mandar mais um email a relembrar que daqui a 2 horas temos que marcar presença na quinta-qualquer-coisa-a-começar-por-são-algures-do-lado-de-lá-do-rio. Estou a considerar a hipótese de hoje iniciar um recolha de fundos intitulada "Grupo dos amigos empenhados em ocupar o demasiado tempo livre com que a Keké vai ficar por já não ter que mandar emails alusivos ao jantar dos 20 anos da OOP". Tenho medo que ela não se sinta útil e entre em depressão ou qualquer coisa do estilo. Pensei num curso do CEAC ou um workshop de origami, mas se alguém tiver mais ideias... Claro que há sempre a hipótese de começar a organização do jantar OOP 40 anos.
E como faltam mesmo só 2 horas e eu ainda estou de rabo-de-cavalo e jeans e sou gaja e demoro pelo menos 3 horas a arranjar-me e ainda não descobri carteira que fique bem com os sapatos (já disse que são roxos?) e ainda não sei o que vou fazer ao cabelo e ainda outros afins que tenho que fazer acho que vou iniciar um ataque de histeria.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Jantar pipi

Segundo a minha pseudo contagem decrescente (porque nem todos os dias conto os dias), falta 1 dia para o jantar pipi fantástico que só volta a acontecer daqui a 20 anos. Ou seja, só daqui a 20 anos é que eu tenho que voltar a correr tudo à procura de um fantástico vestido digno de uma gala dos Óscares, fazer uma dieta estapafúrdia e ensaiar outra vez novamente a música da carroça (hmm, ou então deixem pra lá que eu não ensaio na mesma).
E foi assim que eu descobri o tema da minha dissertação...o meu vestido.
Agora um aparte, que devia estar entre ( ), mas não está porque é demasiado grande. É de mim ou isto que eu ando a escrever anda a ficar muito resvalado? É que já não faz o mínimo sentido. Mas claro que isso não dá aos outros o direito de me mandarem ir tratar por andar a ver retrovírus a dançar no teclado (e digo desde já que aquele kizomba estava do melhor)... hmpf, ´q o que dá betos com calças carhart e que dizem imperial. E isto sou eu a implicar de um modo simpático e a terminar o aparte ponto fim.
Voltando ao vestido. É maravilhoso. Uma criação Oscar de la Renta especialmente para mim, em cetim de seda bordado á mão... Por acaso não é, mas podia ser. Mas é azul escuro da Pepe Jeans (o que fez com que a mummy também ficasse com olhos em bico) e tem algumas lantejoulas (nada de exageros) para cumprir com a requisição do convite. E o mais fantástico de tudo não é o fantástico decote das costas, mas sim o facto de que fica bem com os meus sapatos roxos! Já vos falei dos meus sapatos roxos?
Conclusão da dissertação: tendo em conta que falta um dia para o jantar, amanhã passo o dia em tratamentos de beleza feminina. E a coser umas quantas lantejoulas que caíram do vestido. E a ensaiar um bocadinho da música da carroça. E já não tenho que me preocupar com dietas porque Sábado não como nada porque o jantar vai ser porco com ameixas.
E se isto também não saiu muito inteligente peço desculpa aos caros leitores, mas ainda há 5 minutos atrás eu estava a dormir no sofá e a ver o House (um olho aberto e outro fechado) quando me lembrei que tenho uma dissertação para entregar daqui a 10h, e não é sobre o vestido que vou usar no Sábado à noite.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Eu trabalhadeira

5ª à tarde+eu na net = aula de área de projecto. Mas como isto é aquela aula simplesmente intratável em que se passam 180 minutos seguidos em frente não a um, não a dois, nem a três, mas a quatro portáteis, nada melhor que tentar matar o tempo a vir à net. E, sinceramente, acho que não aguento ler mais uns 300 calhamaços a falarem das fantásticas maravilhas e complexidades do vírus da Sida. E outro dos efeitos secundários deste projecto é que agora não me consigo sentar numa cadeira de cinema sem primeiro a examinar muuuuuito bem. Estou a ficar paranóica e já vejo retrovírus coloridos a dançar e a cantar por cima do teclado. Já só faltam 9o minutos...pensamento positivo.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Só mais um bocadinho porfaplis

Acho que até era capaz de me habituar a isto: levantar tarde, ver muita televisão, muito pc, ir às compras, ir ao ginásio, passear pela marginal... mas como sempre, acaba quando ainda nem nos habituámos. Mas como eu agora sou altamente optimista, fico feliz por estes 3 caganitos dias de férias porque descobri que por esse mundo fora o carnaval não é para todos (e ainda dizia eu que era uma festa idiota). E como me restam mais 13h de pura preguiça acho que me vou aninhar no sofá e apanhar uma overdose de Fox.
Isto sou eu a encarnar o espírito Keké e a escrever por escrever, simplesmente pelo acto de escrever e assim aparecer que eu escrevi aqui pelo menos uma vez por dia.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

e para além do mais, a culpa de eu não escrever todos os dias é dessa mesma Companhia porque agora os meus dias começam às 5h (leia-se 5 da tarde) e como já é noite, segue-se aquele período de preguiça que se estende até às 8h, altura em que vou para o banho de hora e meia, janto, mais hora e meia para me arranjar, sair de casa e, quando volto a casa, afinal já é outro dia.

Passeando por caminhos errantes

Isto de arranjar companhia não está com nada. Apesar da minha promessa de passar o Carnaval quentinha em casa com os livros, ou pelo menos com a Fox, a companhia não deixou e arrastou-me para um 4º andar de culturas e vícios, no centro da cidade (a isto chama-se uma metonímia). Mas a companhia falhou tendo em conta que, apesar de eu ter perguntado muitas vezes, deixou-me ir com uma camisola que não era minha e como custava-não-digo-quanto não a pude tirar e atirar para o banquinho no cantinho da sala, ou seja, passei a noite a morrer de calor.
Na verdade, tenho que considerar esta situação com a Companhia. Para além de que as minhas poupanças de Benidorm se começam a acabar, ando a ser desviado do meu projecto de menina bem comportada que começa a estudar tudo com muita antecedência e vai conseguir entrar no HSJ. Acho que quando chegar do cinema (pelo menos ouvi qualquer coisa referente a uma ida à sessão da meia-noite) vou dar com os pés à Companhia.

domingo, fevereiro 18, 2007

UCI Arrábida

Como eu já descobri a companhia para ir ao cinema (que não se queixa dos meus requisitos exigentes), vou ver um qualquer filme pipoca...mas não vou poder comer as maravilhosas e fantásticas pipocas porque encontro-me numa rígida e estrita e rigorosa dieta apertada, caso contrário no Sábado não caibo no vestido. Pois, tive que me render à maioria que faz força para que as meninas vão de vestidinho e sapatinhos para o jantar pipi.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Parabéns Ninita

Tenho saudades da viagem à Holanda: o alarme a tocar durante a noite, o concerto perfeito (para todos os que não sabem, tocámos esta música), a noite em Burgos...
Parabéns Ninita!

(e não digo nada mais porque a minha personalidade de hoje sofre de uma psicose maníaco-depressiva-obsessiva com torção do tico e teco com retroacção negativa sobre a hipófise posterior acompanhada de uma depressão que não é curada nem com valiuns)

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Esvaziei-me

Às vezes, acho que nós devíamos ser como as galinhas e completamente desprovidos de qualquer réstia de actividade inteligente. Não é que ache grande piada à história de pôr o bico em cima da linha e nunca mais voltar a sair de lá, mas a verdade é que se não fosse a mania idiota que temos em racionalizar e tentar compreender todos os mínimos pormenores do nosso dia a dia não andávamos, volta e meia, a ver tudo a preto e branco.
Isto sou eu particularmente pessimista tendo em conta que hoje já aturei um motorista dos STCP completamente avariadinho da cachimónia (esse sim, não é mesmo um ser pensante) e rainou cats and dogs o que fez com que au apanhasse a real molha...e para além disso, amanhã há outra vez teste de matemática.
Mas deixando de lado tristezas e voltando a outras tristezas. A verdade é que raramente as coisas correm como planeado. Não adianta dizer "tenho planos. Na verdade, tenho montes de planos", porque mais vale não haver planos nenhuns e assim não corremos o risco de uma grande desilusão. E isto lembra-me um qualquer fim-de-semana aci na Lourinhã em que, cheias (e falo no plural, referindo-me ao memorável #9EESCJ) de espectativas, acabámos por voltar num estado tal em que os dias eram passados com uma oreo, uma guitarra e uma camtilena e a prof. Isabel Alves mandou as meninas aci ir dar uma volta e apanhar ar porque tinha presenciado o encontro Porto-Lisboa-Fonte da Prata e também ela tinha vontade de desatar a chorar só de ouvir "não falei contigo com medo que os montes e vales que me achas, caíssem a teus pés".
É este o lado negativo de uma música (e do processo de racionalização). A letra invade e, quer se queira ou não, é moldada ao presente e distorcida e o que pode estar lá (não digo onde) como mero enfeite ou só porque foi a música que alguém ouviu e gostou, e uma interpretação emotiva conduz a uma reacção catastrófica...também eu fiz planos e não queria, não quero sequer estar a olhar para ti.
E isto já está demasiado melodramático e a parecer-se com as minhas dissertações nos testes de Filosofia.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Contradições

Apesar de ter passado a manhã a passear pela cidade de casaco quentinho e cachecol, consegui hoje a 1ª marca do ano (leia-se marca do sol). Na vã esperança de curar uma constipação fui, à boa moda dos lagartos, lagartixas e outros bichinhos rastejantes, estender-me ao sol no terraço. E enquanto o resto do mundo passava um frio descomunal na rua, eu tostava sem que passasse a mínima aragem. Claro que a ideia de ter adormecido com a mão em cima da barriga não foi brilhante já que agora o meu umbigo está rodeado por manchas vermelhas e brancas (mantenho a minha posição...protector solar no inverno é exagero!!).
O objectivo inicial não foi atingido por isso é bom que a constipação se decida: ou passa ou piora drasticamente para eu poder armar-me em baldas e ficar na caminha enquanto alguém me leva um chazinho quente e faz fleetsave por mim.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Tradución del antecedente...mas desta para português

Porque há quem se recuse a ler em espanhol, apesar de ser fácil e ser bonito (mais bonito que o português, pelo menos) isto é, mais ou menos, a adaptação para a minha língua materna daquilo que foi dito há algumas horitas atrás.
Devido há falta que me fazem memórias do Verão (nem que seja um bocadinho de mar no dia de tempestade, ou até mesmo o meu pé torcido) o outro post anterior saiu todo em espanhol porque foi pensado em espanhol, e não pensado em português e posteriormente traduzido para espanhol. Isto (pensar em espanhol) acontecia-me principalmente por volta das 6h da tarde, quando eu ia no barco e me esquecia de ver se os ingleses porcos, gordos e bêbados caiam à água ou não. Claro que mais para o final, já só pensava em espanhol e os telefonemas para Portugal tornavam-se uma batalha constante (qualquer coisa como "quando estava a baixar do barco").
Hoje foi o dia em que a Tinkerbell voltou. Acho que eram quatro e meia e eu estava na paragem do autocarro, com um look que lembra demasiado o Verão (óculos, parte de cima rosa e verde da Drop In, casaco da Drop In, já que hoje o sol voltou a brilhar), quando a pequena fada apareceu depois de uma semanita escondida. O que se passou, não sei muito bem. Talvez tenha perdido temporariamente a esperança, mas a coincidência de abrir o jornal (leia-se Destak/Metro) e ver o mesmo nome quatro vezes (em cada jornal) e sair sempre a mesma letra nas latas de Coca-Cola (tenho esta mania desde um dos nossos concertos numa escolinha, o que remonta há 8 anos atrás) pode ser que não seja nada, ou que seja tudo (não sei se já se aperceberam mas a minha personalidade desta semana é de uma rapariga que interpreta sinais, mesmo que eles não existam. Daqui a nada começo a ler horóscopos). Acabei por recebê-la de volta e fomos juntas pela rua, as duas a ouvir o mesmo: Y no me crees cuando te digo que la distancia es el olvido, no me crees cuando te digo que en el olvido estoy contigo aunque no estés, y cada día, cada hora, cada instante pienso en ti y no lo ves, no me crees. Acho que me vou manter uma pessoa optimista, mas claro que não vou ser eu a dizê-lo... Ficarei assim até...
Já está melhor?

Um bocadinho de espanhol...

Lo voy a escribir todo en castellano. No hay ninguna razón más que la falta que me hace un poquito de recuerdos del Verano (la verdad es que también lo podría hacer en inglés, italiano, holandés, francés y todo más que hablámos).
Hoy es el día en que Tinkerbell volvió a mi. Creo que eran las quatro y media y yo me quedava en la parada de autobus, con un look que acuerda demasiado el verano (gafas, t-shirt de Drop In, chaqueta de Drop In, ya que hoy ha brillado el sol), quando la pequeña hada ha aparecido depués de una semanita escondida.
Lo que le ha pasado, no lo se muy bien. A lo mejor ha perdido temporariamente la esperanza, pero la coincidencia de abrir el periódico y ver al mismo nombre quatro veces y salir siempre la misma letra en la lata, puede ser que no sea nada, o que sea todo (no se si os has enterado pero la personalidad de esta semana es de una chica que interpreta señales aunque no existan. En un ratito empezo a leer horóscopos).
Al final, la he recibido y juntas nos fuimos por la calle, las dos oindo lo mismo: Y no me crees cuando te digo que la distancia es el olvido, no me crees cuando te digo que en el olvido estoy contigo aunque no estés, y cada día, cada hora, cada instante pienso en ti y no lo ves, no me crees.
Creo que me voy mantener una persona optimista, pero claro que no voy a ser yo a decirlo. Me quedo asi hasta...

domingo, fevereiro 11, 2007

Surprise!!

Dia 11 de Fevereiro, o dia em que Portugal parou!! Não venham cá com coisas que o 11 de Setembro e o 11 de Março ao pé do dia do Referendo não são nada.
Assim sendo, desde sexta, dia em que a campanha acaba, a televisão pública pára no âmbito do "Especial Referendo", e temos o fim-de-semana inteiro (com especial ênfase para o dia de hoje) directos de S.Jorge da Murronhanha onde está a sede do não-que-ainda-tem-algumas-dúvidas-porque-também-pode-ser-sim-apesar-de-eu-ser-muito-católico-e-vou-ser-excomungado?. Abençoada TV Cabo...digo eu que ia alternando o Grey's Anatomy, Batman e Robin e Homem Invisível com o escrutínio passado pela 1. Mas este filme todo acabou por não ter grande piada porque o final já nós adivinhávamos desde o início da campanhã. Será que se pedirmos todos com muita força conseguimos um novo referendo? É que eu não sabia que valia levar champanhe e pipocas...

Dia dos namorados

Apesar de ainda faltarem 3 dias e eu achar este dia altamente estúpido e idiota (claro que não rejeito se alguém se decidir a oferecer-me o Swatch Vodoo) ponho aqui este vídeo pipi alusivo ao tema. Só aquele até já...ui ui

sábado, fevereiro 10, 2007

E que tal um concerto numa escolinha?

Ah e tal porque é Sábado, o tema é a orquestra. Pois, apesar daquilo que disse há 8 dias, hoje fui, não ao, mas AOS ensaios (apesar de ter aparecido uma hora mais tarde).
Quanto ao ensaio da manhã, nada de novo a acrescentar. Um bocadito de Carnaval dos animais à moda do salve-se quem puder e "prometo que desta vez não paro...se for por minha causa".
A grande inovação foi o ensaio da tarde para a antiga orquestra. Aquela com que hoje eu ainda sonho. Aquela orquestra que nunca mais acabava, tinha pelo menos muitas flautas (actualmente os ensaios rondam as 2 sopranos e 1 tenor), muitos xilofones, muitas guitarras (agora são 2), saxofones a mais (agora nem existem) e violinos a menos (agora somos 12); que ensaiava aos Sábados à tarde no Colégio da Paz; que ia de autocarro para uma qualquer escola numa qualquer terrinha muito fria lá muito em cima; em que voavam sapatos durante os ensaios e certas e determinadas pessoas eram mandadas para a rua; que era dividida em Júnior, Sénior e Ensemble; que acabou por causa de um projecto estúpido chamado Porto 2001 Capital Europeia da Cultura.
Mas hoje matámos um bocadito das saudades e, entre gente que nunca na vida tinha visto e outra de há 8 anos atrás, tocámos outra vez França, Espanha, Sérvia, Jugoslávia, Rússia, Portugal...mas claro que nada bate a Dança da Carroça acompanhada pela fantástica e inovadora percussão do prato suspenso (o Peter Schunga que não venha cá com duas baterias). Mantém-se assim a tradição: 1ª vista, sem partituras e sem afinar.
E já só faltam 15 dias...

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A explicação

Se passarem à frente os 2:30 min de introdução merece a pena.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Argélia ?!

Sai o calendário dos exames e, apesar de eu não o ter encontrado em lado nenhum, ouvi dizer que era qualquer coisa como 18-Português, 19-Matemática, 20-Biologia e Geologia, 22-Física e Química. Tirando o facto de serem 4 exames em 5 dias, eu encontro nisto algo altamente positivo: posso ir com a orquestra à Argélia dia 4 de Julho.
Claro que isto é se, hipoteticamente, a viagem se mantiver, se o avião não for abatido a tiro, se nós conseguirmos alguma vez tocar a homenagem a El Djazir até ao fim...e, of course, "if we want to play it with the orchestra".
- Papá, em princípio dia 4 de Julho vou à Argélia!
- Óptimo. Leva um vestido de gola alta e por baixo uma gola de metal com uma bolsa com sangue de galinha por cima. Se te tentarem degolar diz aiii e cai ao chão.
- Ha ha, muito engraçado. Aquilo tem rei, presidente ou quê?
- Presidente...do partido dos degoladores do reino que andam em guerra com os bombistas reunidos. E quando vocês acabarem de tocar, não batem palmas...explodem bombas.
Eu diria que o sentido de humor do paizinho é, no mínimo, explosivo.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

George Birkadze



Este é o meu Jojó...e esta é a última vez que lhe chamo Jojó porque o nome não combina de maneira nenhuma com os belos e másculos abdominais dele. E para além disso, George Birkadze é muito mais chique.
Este sim, é o verdadeiro príncipe encantado (na foto é o Nutcracker e está muito desfavorecido), e eu tenho saudades das aulas dele...tenho saudades dele...chuif.
Ele era o verdadeiro puto, apesar dos vinte-e-tal-que-não-digo-quantos, que se sentava todo torto na cadeira e mudava as músicas com o pé, ou sentava-se na barra até que ela descia até ao chão, desafiando as leis da Física - Ups, se calhar não é boa ideia. Ele parava a música para perguntar qual de nós era a mais velha (ah, é a mais séria!). Ele tirava-nos os ganchos do cabelo e picáva-nos para subirmos o retiré. Ele ensinou-nos os saltos russos. Ele saltou e dançou connosco. Ele tirava a camisola (ai ai) e pendurava-a na ventoinha para nós saltarmos mais alto. Ele deitava-se no chão (já sem camisola) para nós fazermos grand jetés por cima dele.
E ele é o meu salvador porque quando nos mandou fazer o piquê arabesq e eu mandei o real tralho que me valeu um tornozelo torcido (que novidade!), ele pegou-me ao colo, sentou-se comigo no cantinho da sala (não que estivéssemos de castigo), mandou um grito a uma miúda para ir buscar gelo, tirou a camisola e pôs lá o gelo para não me queimar e fez-me uma massagem, enquanto o resto da turma morria de ciúmes e fazia grand jetés por cima de um banco.
Claro que o episódio não correu assim tão bem e acabei por ter que ir de muletas para os anos do Louro, mas a massagem valeu isso tudo.
Volta, George...ou não voltes e eu vou ter contigo a Barcelona.
Gentxi, vamos dji frentxi.
E ele apostou em mim... e esse é o motivo pelo qual esta semana volto para o Centro de Dança.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Trailler man

O bailarino maravilha do último Aqui há talento é o meu conhecido e adorado Alexandre Fernandes, ou Xana p'rós amigos, ou ainda Drive. Mas esta de Trailler man é que é novidade para mim.
Ele é o primeiro bailarino da CNB, é o professor do Curso de Verão que adora corrigir os rabinhos das meninas, é o príncipe da Branca de Neve que se esquece de uma coda e me deixa plantada no palco com cara de parva durante 5 minutos enquanto a música continua a tocar, é o príncipe da Bela e o Monstro que veste a tanga com a porta do camarim aberta (sim, tanga, que debaixo de collants não dá para usar mais nada) e depois vem para as escadas cantar connosco Hmm, esse odor trás tanta saudade, mata-me de amor, dá-me liberdade..., é a estrela da Sagração da Primavera que nos dá 2 beijinhos no intervalo...é ele o bom bailarino.
Acho que vou votar nele para melhor português, ou como isso já não dá, para melhor talento.
Ah, e eu vi-o primeiro Monchique. E para além disso, dali não levas nada porque ele é demasiado não gay... Mas, pensando bem, ele não chega aos calcanhares do Jojó. Hmpf, afinal podes ficar com ele Monchique.

domingo, fevereiro 04, 2007

STOMP



Reviver memórias de há 3 ou 4 anos...já tenho os bilhetes =)

sábado, fevereiro 03, 2007

Também quero...

Jude Law in Holiday
Ele até chora, promete amá-la para sempre e sair todas as semanas da sua cidadezinha-cujo-nome-não-sei-pronunciar que está algures perdida em Inglaterra e fazer uma viagem de muitos quilómetros para a ir visitar.
Hmpf, vou deixar de ir aos ensaios ao Sábado de manhã. Começo a desgostar destas frases de sentido dúbio que caem de repente e me fazem duvidar de tudo. Afinal, pensei que estava a ver o que não estava e volto à teoria original de ser tudo por uma questão de boa educação. Acho que vou fazer como a Izzie. Nada melhor que uma tarde a biscoitar para curar problemas cardíacos...ou aparecer de repente um príncipe encantado e eu apaixonar-me.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Relógios

Como o tema de conversa ao longo do dia todo foi Relógios, treino para o exame e faço uma dissertação sobre relógios.
Basicamente, considero-os o objecto mais útil alguma vez inventado. Tornam o pulso sexy, substituem toda e qualquer jóia, são óptimos quando se faz dieta porque quando se tem que apertar mais um buraquinho é um bom sinal, permitem controlar o tempo para fazer o exame de Física (o que não quer dizer que obrigatoriamente se consiga acabar o exame. O mesmo é válido para testes de Matemática). Para além disto, permitem ver as horas, o que não implica que não se chegue atrasado na mesma. São uma óptima prenda para qualquer ocasião, seja ela aniversário ou apenas um dia em que o sol está a brilhar.
Isto são os fundamentos para a minha incomensurável paixão por relógios.
Adianto desde já que há um fantástico especimen cor de rosa da Just Cavalli no Nássica no Mindelo, e também toda a colecção da Calvin Klein, Tommy Hilfiger e Swatch. Isto sou eu a preparar caminho porque, vendo bem, já só faltam 102 dias para os meus anos.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Lais de Guia

Acho que vou passar a aderir a esta nova tendência de ir à noite passear pela marginal de Matosinhos, ir para a praia e comer éclaires. Tirando os 300 graus negativos e uns pequenos contratempos foi agradável estar sentadinha na areia a olhar para o céu que, milagre, não estava enevoado e tinha estrelas.
E isto sou eu sem nada para dizer...esvaziei-me com os últimos acontecimentos.