Odeio-te

Não te odeio mas adoro-te. Mas odeio o facto de me ires deixar 3 dias antes de eu ficar a apenas um ano de usar anti-rugas. A apenas 3 semanas de entrar outra vez em pânico. A apenas 1 segundo do instante seguinte da minha vida...claro que agora aqui à frente podia pôr qualquer coisa do estilo de "que não faz sentido sem ti" mas isso fica demasiado lamechas (ainda mais do que já está)e tu não mereces porque me vais abandonar uma vez mais novamente.

A seguir à Queima ficas cá, Cap pas cap?

Paris tu me manques

E as saudades deram-me e fui fazer macarons. De chocolate. E ficaram perfeitos. Com uma pequena lembrança da chocolaterie ao pé de St. Louis.
Pediram-me mais...

Estou com jet lag

Porque mudou a hora, não da viagem da semana passada.

O filme era sobre quem?

No meu mundo só vivem póneis. Todos comem arco-íris e o cocó são borboletas.

2 irmãs e um rei

Gostei. Fofinho. Bonitinho. Lamechas. Mas deixa muito a desejar se for visto depois de se ler o livro.

- Os bolena até parecem vocês os 3 - senti medo. Muito medo. Juro que foi a brincar que disse qe ia passar a ser lésbica e incestuosa. E hoje estou chateada com ele.

Só para contrariar

Que por esses blogues fora (e jornais) toda a gente diz que o concertaço ontem foi para cima de mais ou menos. Não digo que não, porque foi brutalíssimo. Mas como para ler disso é só abrir o Destak, o Metro, a net ou afins não falo disso.
Digo antes que a Betty é um verdadeiro cadáver ambulante, corcunda, com pele de papel que andou na mochila de um puto do 3º ano, que não sabe estar em palco (o outro diz que é desconforto ou falta de à vontade) já que passou metade do concerto de costas, esquelética mas com um estômago cuja capacidade ultrapassa os 6L já que em hora e meio mandou abaixo para cime de 3 baldes de vodka ou gin (sim, que a água estava dentro das garrafinhas pousadas ao lado). Mas continua a saber cantar! E diz Porto e não Oporto.

E por onde andam os gajos da ASAE? É que nunca ninguém os vê quando é preciso...

Faz de mim má pessoa...

...querer espancar alguém? Torcer um pescocinho bem torcido tipo roupa molhada. Cortar as pontas dos dedinhos e dá-las a comer aos cães. Cortar outras coisas e meter na trituradora (ver o filme Hard Candy). Tenho vontade de mandar o cão. Ou o irmão protector.
- Oupas, espanca ali já!
Ai que eu sei ser uma gaja muito irritada.

É hoje

E eu vou.

Estranho o Porto

Ao sair do Metro estava à espera de ouvir Attention à la marche en descendant du train. Atravesso a rua en 2 temps com medo de ser atropelada. Fico à espera de ver a neve cair. Fico à espera de te ver e ouvir a perguntar quem toma banho primeiro.

Paris sur moi 10

Dernier jour à Paris - Tu me manques.
A Tinkas de vestidinho pipi, a Bada e a neve a cair em cima. Estava um quadro tão bonito, quase irreal, que cada vez mais tenho a certeza de que não devia ter voltado. Vou ter saudadesda Bada. De morrer de frio na rua e entrar em qualquer lado e morrer de calor. De passar a vida a picar bilhetinhos num sistema pré 1ª Guerra. De ver a neve a cair. De comer McFlurry de Daim's. Dos crepes. Dos paninis. Do falo cintilante que pisca de hora a hora. Do quarto da Sara pensões. De tomar banho e encharcar o quarto de banho da Sara pensões. Da cama da Sara pensões. Da dona da Sara pensões.
Tu me manques chérie et je t'aime très beaucoup.

Paris sur moi 9

Nevou! E desta vez não entrei em galerias nenhumas. Pus o nariz fora do P'tit Grecq e deixei que alguns flocos caíssem em cima de mim. Claro que 2 minutos depois já estava outra vez lá dentro no quentinho que isto de frio enregelante não está para mim.
E para além de nevar choveu (a pacotes!) e caiu granizo. E debaixo do toldo da Frutes et Légumes, à noite, fizemos guerra de granizo e bombardeámos pepinos, pimentos e abacates. Lá dentro o francês ria-se a ver as nossas figuras de crianças.
- Oh Monsieur, eu juro que já vi granizo antes, é só mesmo pura estupidez.
Diz que amanhã neva outra vez.

Paris sur moi 8

Chega de só dizer coisinhas bonitas aqui da terra dos francesinhos. É que era de quem mandasse cá os gajos da ASAE com G3 na mão e toneladas de sabonetes. Que para estes lados ainda não se ouviu falar em higiene.
Ratinhos é vê-los a correr entre os corredores do supermercado, nos túneis do metro, nos jardins da Disney, nos jardins de Paris que não são da Disney, no mercado ao lado da Île de St. Louis. As baratas preferem passear nos balcões dos restaurantes. E os francesinhos preferem nem tomar banho que isso gasta água e diz que há seca (daí que cá os perfumes sejam tão baratos).
Aaaargh, iuck, vómito vómito vómito, porcos, javardos, badalhocos.

Paris sur moi 7

Fui com ele ao Louvre (2º dia de comilanço de cultura) e ri-me que nem uma perdida. Ok, fiz mesmo figurinhas tristes, por ali fora agarrada à barriga e a rir como se não houvesse amanhã. E fomos gozando com tudo o que não mexia (e se calhar com algumas das coisas que mexiam) e os japoneses-peritos-em-arte-muito-entendidos olhavam para nós com uma cara muito recriminadora o que só me dava ainda mais vontade de rir.

À frente de um qualquer quadro do renascimento com o JC pendurado na cruz:
- O Jack Bauer esteve aqui!

À frente de um qualquer quadro com o JC já fora da cruz mas buracos nas mãos e nos pés:
- Com pregos Faria já nada disto acontecia.

Paris sur moi 6

Prochaine arrêt: Park Disneyland


- Joder tio, me he sentido un puto nano! - o espanhol que saiu à minha frente.

Pas de palavras.

Paris sur moi 5

Primeiro dia de comilanço de cultura: entrei no Pompas e passei lá 3 horas e meia (e mesmo assim não vi nem metade). Mas Pompas, o artista (ou os artistas?), é um copião macaquinho de imitação aqui do blog porque também tem anónimos! Bem digo que aqui o tasco anda a ficar muito internacional.
Como cá cada dia tem 48 horas, ou se não tem tento fazer com que tneha, continuo alegremente a correr Paris...e começo a não precisar do mapa para andar de Metro e RER.
Voltei aos Champs Elysées, mas desta fui até ao Arco, ali bem pespegadinho no meio da rotunda (Étoile para os amigos). E também ela é copiona aqui do tasco porque também tem um anónimo - um soldado enfiado debaixo da terra com uma fogueirita a arder por cima.
E desci os Champs ELysées (o gorila da Cartier continuou sem me abrir a porta) e logo depois de entrar nas galerias nevou! Uma caganitice de nada daquela que nem deixa vestígios. Mas nevou!
Pensar que antes a semana santa era passada a alternar momentos de lagartixa esparramada ao sol com maratonas de wake...

Também gostei

Visto mais uma vez novamente no original com legendas em francês, mas deu. E eu gostei. E tem uma banda sonora très jolie e eu gostava mais se não tivesse tido uma inglesa baleia elefanta ao meu lado a abanar-se e a cantar todas as músicas do filme.

Paris sur moi 4

A Tinkerbella já é verdadeiramente parisiense, teve uma oferta de um beijo de um gajo dos crepes - Kahkba.

- Bonsoir.
- Salut.
- Tu veux un crêpe?
- Non, merci.
- Et un bisou?

Era de quem lhe batesse.

Paris sur moi 3

Finalmente percebi o Médico, também referenciado anteriormente como um pseudo-apaixonado por tudo.
Em Paris apaixono-me por Paris. Pelas ruas que têm história e personalidade. Pelos cafés, brasseries e créperies que inundam a cidade com um aroma quente e doce. Em Paris apaixono-me pelas pessoas. Todas diferentes mas que deixam sair antes de entrar, seguram na porta e dizem sempre mérci e bonjour.
Em Paris apaixonei-me pelo Pompas, apesar de só o ter visto de fora. Em Paris apaixonei-me pelo chocolate quente do Starbucks (esse mesmo, do Diabo veste Prada e todos esses filmes pipis).
Em Paris apaixonei-me pela lei que obriga todos os passageiros do metro a lerem um livro enquanto se movimentam nos túneis sub-Paris. Para quem acreditou (que eu sei que há quem tenha acreditado quando eu disse esta piada sem piada) não existe lei nenhuma. Mas a verdade é que toda a gente anda com um livro que está aberto enquanto esperam pelo metro seguinte e continua aberto quando se alapam no metro. Até o artista com mais aspecto de gandim-avec-meia-branca-e-sapatilhinha-da-Nique saca o livro do bolso e cultiva-se. Clap Clap cá palminhas para eles.
Em Paris apaixonei-me pelos espanhóis (óbvio!) que armam a jiga na fila do P'tit Grek.
Em Paris apaixonei-me pelos 2 franceses que foram toda a viagem sentados à nossa frente coladíssimos e só mesmo no finzinho perguntaram Qu' est ce que tu parle?
Em Paris apaixonei-me pelo francês que ficou à espera que eu entrasse, guardou-me um lugar, acordou-me quando chueguei à Gare du Nord e ficou à espera que eu saísse.
Em Paris apaixonei-me por todos os franceses que andam de sobretudo preto (conhecido para os amigos como sobretudo Mourinho) e cachecol.

Em Paris ando apaixonada. Daqui a nada até sinto borboletas na barriga e tudo.

Gostei

Into the Wild



Eddie Vedder - Hard Sun


Soube bem. Duas badas gafanhotas no cinema a comerem McFlurrys daqueles que não há no Tuguistão. Uma gafanhota lia as legendas. A outra gafanhota ouvia o original. Não há nada como ver um filme inglês com legendas em francês.
E no fim choraram muito. Eu não, que já conhecia o fim e ando pouco lamechas. Mas os franceses que nos fizeram companhia.
E no fim passei-lhe o casaco que muito simpaticamente ele tinha tirado da cadeira para eu me sentar.
- Mércie monsieur.
- Pas de quoi chérie Tinkerbell.

Paris sur moi 2

Acordei meia morta, mal me aguentava, mas nem tudo era mau porque desta não havia dor de cabeça. Apenas novamente manchas sinistras nas sapatilhas. É o que dá conhecer o Foyer e as misturas-Racks-boissons - Muita canela ou pouca canela? A maçã com casca ou sem casca? - Tenho que acabar com esta mania de andar sempre de All Star brancas que qualquer coisinha e ficam logo com ar de maior porcaria.
Foi o dia de ir à Île de la Cité ver a Notre Dame (aquela coisa de pedra mesmo alta com um sino e gárgulas que é onde mora o corcunda, aquele que está apaixonado pela Esmeralda). Acabou por se revelar uma não muito boa ideia porque aparentemente era o Domingo de ramos, ou seja, tudo o que era gente e mexia decidiu ir à Notre Dame dar o arzinho da sua graça.
- Isto é fila? Oh, não pode ser. Nunca vi fila para entrar aqui.
- Eu acho que é. Oh p'ra eles todos em bichinha pirilau.
- É porque são pamonhas. Passa aí Tinkas.
O Sena estava feio. Ela diz que estava revoltado. Eu acho que estava assim com ar de esgoto que foi metido numa batedeira. Mesmo assim decidimos fazer a pé o caminho ao lado do Sena, da Notre Dame à Torre Eiffel (assim qualquer coisa como Porto Algarve a pé).
A meio do caminho estava ainda mais meia morta e cheia de sede. A meio do caminho doia-me tudo. A meio do caminho entrámos na Shakespeare (ver os filmes Antes do amanhecer e Depois do amanhecer). A meio do caminho continuámos a outra metade.
No fim do caminho lá chegámos à miss, que não é miss nenhuma, é mesmo uma gaja de pernas abertas com um túnel de vento no meio. Isto é verídico e não é para rir porque eu fiquei toda descabelada e enregelada e até me ria dos artistas que se dignavam a tentar subir. Fica para outra noite quando lá for jantar.
Terminámos o dia no cinema e só porque a Tinkas decidiu visitar Paris o preço dos bilhetes desceu de 9€ (roubar lá fora!) para 3,50€. Clap clap clap, cá palminhas para os franceses que até têm belas ideias.

Paris sur moi

À chegada a Orly tinha um cartaz Ici chérie Tinkerbella, uma rosa azul, um lenço amarelo, uma coca-cola light e uma Bada (o espanhol foi com as couves).
A seguir à chegada a Orly andei de autocarro e gastei num bilhete o suficiente para andar durante 10 anos de autocarro no Porto.
A seguir a andar de autocarro andei de Tramway.
A seguir a andar de Tramway andei muito a pé com uma mala, uma carteira, um casaco, um cartaz, uma rosa azul, um lenço amarelo, uma coca-cola light, uma Bada e outro casaco.
A seguir a andar a pé cheguei à Cité Universitaire, Cité para os amigos.
Na cara amiga Cité fui para a Maison du Portugal que, ao contrário das outras todas que são Maison du país em causa (tipo Maison du Brasil, Maison de l'India...), não é Maison du Portugal mas Residência André de Gouveia.
Deixei as tralhas sem a Valentine me ver (também não estava cá, foi passar o fim de semana à terra) e, Surpresa!, fui continuar a estourar dinheiro em Metro e RER.
Fui às compras a Les Halles. Vi o Pompidou (Pompas para os amigos), O Hôtel de Ville, o carrossel grande, uma loja da MAC que tem sombras em cores que não conhecia, uma loja Doc Martens (não aconselhadas a ninguém porque são feias horrorosas daquelas qu dão vómitos) e outra estação de RER onde me diverti a picar outra vez bilhetes.
Fui ter com o Arco (do Triunfo, leia-se) e desci os Champs Elysées. O belo do francês ia oferecer-me um anel de noivado da Cartier (só 10900€) mas o porteiro apesar de ter ficado a olhar para as minhas pernas não nos abriu a porta. Pois, a Cartier tem porteiro à porta, daqueles que olham com cara de maus, passam a noite a encher chouriços e só abrem a porta se correspondermos ao dress code. E aparentemente o meu vestido pipi e as botas não correspondem.
Desci mais um bocadinho e fui ter com um porteiro bem mais simpático que me deixou entrar na loja da Disney (apesar de ter mandado deixar a coca-cola light à porta).
Acabei as andanças da primeira noite com a maior molha do ano enquanto íamos à Mouffetard buscar crepes e voltávamos para a Maison que era noite de festa. Anos do Zeca. O Zeca é simpático mas não sei se achará o mesmo de mim que sujei-lhe as sapatilhas e passei o resto da noite a lamentar-me disso.

Arrivée à Paris

E agora mimo de Kahkba e comprinhas que logo há festa!

Esclarecimentos

Aqui a Tinkas chega aos pedais e NÃO precisa de sapatinhos com tacões para isso (até porque conduzir estraga os sapatinhos pipis), nem de uma almofada nem nada no estilo...só o banco bem chegadinho à frente. Ah pois, que eu até ultrapasso em 9,5cm o limite mínimo de altura para poder tirar a carta.

Volta e meia há que vir aqui fazer upgrades para actualizar gente inculta.

Bada Chuchu 2:

Para além do cartaz e do espanhol vai buscar-me ao aeroporto com um cachecol cinzento porque o meu vestidito obriga a isso e eu não tenho nenhum (cachecol cinzento, não o vestido se não não o podia levar amanhã).

Bada Chuchu:

Só para relembrar mais uma vez novamente do cartaz, e do francês desde que não seja duvidoso que eu cá gosto de coisas bem explícitas.
Pensando melhor, deve ser muito difícil um francês que preencha o requisito mínimo de não gayzice por isso oupas, podes ir aí à maison España chercher um especimén. Perguntas-lhe pelo irmão e onde costuma passar o natal.

Je t'aime beaucoup ma petite chérie!

E isto soou mesmo muito muito muito kitsch pindérico piroso.

Dúvidas existenciais

Se aqui está sol como faço a mala para frio e neve? Na Páscoa estava mais habituada a só ter que guardar biquinis, calções, licras e roupa normal que não seja roupa-extra-quente-tipo-camisolas-de-lã-muito-grossas-daquelas-que-eu-não-tenho. Espero que esta moda não pegue que para o ano quero voltar a ir torrar.

Não gosto de fazer malas

E tendo em conta que Paris é uma das capitais fashion, é muito fútil não guardar nada e estourar um dia em compras?

Tinky para Paris

Catchau! Oui mon amour. Je vais arrivé en très de beaucoup de pouco temp. 4 diazinhos e podes pôr o belo do francês com um cartaz Ici chérie Tinkerbella no aeroporto à minha espera. Dizem que madrugo. Ou que não vou à cama já que na noite anterior há festa de gala com vestido e sapatinhos pipis. Ele vai ser giro ver aqui a menina a chegar a casa a correr, tomar um banho (não dos normais de meia hora), estourar com meio frasco de base só para disfarçar as olheiras, apanhar uma overdose de café, sair de casa a correr para estar às 6h da manhã no aeroporto (O QUEEEEEEEÊ? Devia 'tar parva quando marquei a viagem, só pode!) que vamos ter um longo e belo dia só para nós!
Quero festa de recepção com balões, confetis e afins...e nessa noite vou ser eu a perder a carteira.

At the end I'll say We'll always have Paris.

O nick mais bonito que li nos últimos tempos

JODER PERO DILE ALGO OSTIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

era do Kitchen boy ou el chico de la cocina.

Baile dos Vampiros

Tâo giro, tão fofo, tão pituxo.
Começámos em casa. Pus batôm vermelho (mesmo vermelho daquele que se não for muito bem usado dá um ar duvidoso) e trinquei-lhe o pescoço.
- Oh parva, não é para parecer um beijo. É para trincares mesmo.
Como paga obriguei-o a esticar-me o cabelo.
Mas estava a chover e o meu cabelo recentemente esticadinho ficou logo aos caracóis.
E fomos os 2, contentes e felizes da vida como se fossemos amiguinhos inseparáveis.
Entrámos a meio do concerto dos Sizo.

- Oh Kika, olha ali o Kikas.
- Aaaaaaaaah, ahhhhhhhhh, ahhhhhhhh! (servir acompanhado com saltinhos histéricos)

Ganhei uma garrafa da Super Bock daquelas todas fashion de alumínio que fica beds bem com uma rosa vermelha lá dentro (por isso podem começar a procurar uma para oferecer aqui à menina. Uma rosa, não uma garrafa) e um rasgão nas meias, de lá de baixo até cá cima, não fosse dar-se o caso de ser muito eu usar umas meias mais que uma vez.
E já era tempo de sair uma lei que proibisse os banhos à Tinquerbella porque não há vez em que saia e que não leve o belo do banho! Vá lá que foi só nos pés. Mas deu-me na mesma uma vontade enorme de espancar o amiguinho em causa.

Como não podia deixar de ser, encontrei gente. Desconfio que eles se multiplicam como coelhinhos...ou nós já que eu estou incluída no grupo.

E como os meus pés já não aguentavam mais nos sapatinhos de 15 cm peguei nele e viemos embora. O batôm é de qualidade e aguentou até ao fim da noite, sem reposições.

- Good night Wilhelmina.
- Good night Viktor.

A meu favor

A meu favor
Uma luz branca na noite cala as sombras
O passado contado que confia
O calor de um abraço que me torna criança

A meu favor
O treze numas costas perdido na multidão
A pedra que rola e me chama a sorrir
Os carris que rolam desconhecidos
E levam o tempo preso na memória

by Tinkerbella

Às vezes explica muita coisa

"Quiéreme cuando menos lo merezca, porque sera cuando más lo necesite"

|\|0\V/ 15 7|-|3 71[V]3

Lá palminhas para quem descobrir o que quer dizer 1337 (e já agora o título). Um dia destes começo a fazer mesmo passatempos aqui no tasco, com direito a prendinha e tudo. Isso e votações.

Ui! Ai! Ui! Ai!

E agora não continua com eu chamo-me António mas com um muito grande AI QUE ME DÓI TUDO ATÉ MÚSCULOS QUE NÃO SÃO DESCRITOS NO GRAY!
É o que dá andar sem fazer nada desde...hmmm...deixa ver...setembro...outubro...novembro...dezembro...janeiro...fevereiro...isso dá...6 fantásticos meses em que os exercícios físicos mais violentos que fiz foram elevações para me levantar de algum lado e agachamentos para me alapar noutro lado qualquer.
Mas o Verão vem aí, e não que eu não queira ficar fantasticamente bem de bikini, mas assusto-me mais com a ideia de que até um caracol está com melhor resistência que eu. Já vejo o filme todo: Tinkas na água, o barco arranca para a Tinkas sair da água e corta, corta, dá aí voltinha pela direita que a sessão da Tinkas acabou - Ui, hoje dei-lhe bem não dei? Faltou pouquinho para aterrar o 1080.
Vira daí aos pois enquanto o Porto jogava decido ir para o ginásio. A ideia não era ficar lá tanto tempo mas aqueles anormais nunca mais se decidiam a ganhar e a perder e nunca se sabia o que podia acontecer no período em que tomava banho, me vestia e chegava a casa (estimativa para aí de uma hora e meia mais coisa menos coisa), por isso fui ficando por ali.
E tanto tempo ali passado serviu para muitas constatações fantásticas:
- em tanta gente que vai ao ginásio (pelo menos àquele)para aí 99,9999% sofrem de obesidade mórbida entre as costelas e os joelhos
- os restantes 0,0001% sofrem de anorexia nervosa ou obesidade mórbida generalizada
- a balança pesa sempre 2kg a mais e isso irrita-me profundamente
- as ladies que vão às aulas de body combat são todas góticas ou pelo menos fazem riscos com o eyeliner com uma espessura fora do normal; um dia hei-de ir a uma aula daquelas para ver se o eyeliner delas também começa a escorrer (como a maioria quando em contacto com água/lágrima/suor) ou se é só o meu que é de fraca qualidade
- a maioria dos gajos que vão para lá encher chouriços não sabem ler ou não sabem o que quer dizer Agradecemos a colocação dos pesos no devido lugar após a sua utilização e depois a Tinkas é que quase cai ao chão para tirar os 50kg do meio do caminho
- a maioria dos gajos que vão para lá encher chouriços não enche nada e fazem séries de 3 com pausas de 10 minutos pelo meio
- a maioria dos gajos que vão para lá encher chouriços não enche nada e toma esteróides

E como o Porto contiuava alegremente sem se decidir se ganhava ou perdia e eu já via bolinhas brancas a esvoaçar à minha volta vi os penalties em casa.
E hoje vejo bolinhas e estrelinhas de todas as cores de cada vez que penso sequer que tenho que me mexer.
Qual é a probabilidade de ter feito tendinites em todos os tendões, aponevrites em todas as aponevroses (não sei porquê cheira-me que isto não existe), ruptura muscular no oblíquo externo, interno, transverso, daquelas que começam à frente e saem atrás que nem me consigo rir sem ter que segurar com muita força e com muito jeitinho a barriga no lado esquerdo...?
Ui ui ui...mas amanhã vou voltar só por causa das coisas e para verem que eu não sou mariquinhas e para ver se já puseram a balança a funcionar direito. Mas se calhar desta já não fico lá 2 horas e meia.
Há candidatos para uma massagem, ou duas ou três?

Que esta de moda planchar 1080?

Isto assim deixa de ter toda a piadinha...e agora o quê para continuar a sequência? Ah, pronto, pode ser um 1080. Hey, o outro anormal na Nova Zelândia aterrou um 1080? Não seja por isso, aqui vai outro.
Vai tudo ver a beleza que vai ser o Chick's first 1080 ever landed quando aqui a Tinkerbell decidir pegar na Ronix (cof cof cof...ninguém sabe que isso só vai acontecer depois de longas sessões psiquiátricas para tentar ultrapassar o trauma).

Daydream festival: Radiohead

Matem-se, esfolem-se, façam o que quiserem, mas aqui a menina quer o bilhete, de preferência acompanhado de ida e volta de avião. Têm 2 meses e meio para juntar tudo. Mas mexam-se antes que acabe.
Ai os exames de Junho...chuif chuif.

É o que dá quando pensam e falam II

- Estás com mãos de cadáver. Parecem mais de cadáver do que as mãos deste cadáver e este é mesmo um cadáver.

É o que dá quando pensam e falam I

- Lá até as pessoas rascas são interessantes. Tipo um rasta que tem uma uni-rasta. Cá é um oh máno órientas aí 5 ciants.

Coco Chanel

Gosto do anúncio. Gosto da música. Gosto do vestido. O perfume cheira mal.

Publicidade beds enganosa

O Mercado Ferreira Borges, no Porto, recebe entre quinta-feira e domingo, a VI Feira STOCK-OFF de Objectos de Design e Decoração.

Começa bem (ironia), a cuspir 2€ euros só para entrar, pff pff. Continua bem com um friozinho mais ou menos e uma luz de cozinha daquelas que tremelicam e fazem muita dor de cabeça. Bem que tentei ser uma pessoa optimista e tentar abstrair-me das milhentas caquices em que tropeçava para ver se vislumbrava qualquer coisinha de jeito. A tentativa saiu falhada, muito falhada e daí a nada já só era a parvoeira total. Eu agarrada à barriga e as tias/expositoras escandalizadas com a minha falta de sensibilade perante tão belas obras em que os estilistas tinham conseguido unir linhas de planos oposto num ponto luminoso que permite a criação de dois ambientes simultaneamente distintos e altamente englobadores.

Isto é de estilistas dizem eles. Que estilo é que isto tem? Só se for estilo parvo.

Vá lá. Eu admito. Gostei de 3 cadeiras. Uma delas tinha 8 exemplares e todos estavam partidos - estilo porcaria frágil. Outra era kitsch, a imitar uma cadeira antiga mas com traços modernos, mas tinha o forro preto em vez de roxo verdadeiramente kitsch - estilo kitsch Drop In falhado. A outra era a do cartaz, simples, com pernas de metal, almofada em cima e em baixo, 990€ - estilo roubalheira por uma coisa que até uma criança desenha.

Um abraço é uma manobra de Heimlich emocional