Como não se faz nada (a hipótese é ir estudar ossinhos da cachimónia) decidi adoptar o especimén ali do lado. Para quem não tiver percebido, é aquele animalzinho castanho com picos que anda a passear na barra lateral no ládo direito do blog.
Já disse que adoro porcos cacheiros? Acho que não... Mas adoro, desde que numa noite de Verão eu, a Gaja-de-Letras e o Quigass ficámos meia hora parados numa estrada escura na montanha à espera que um porco cacheiro que passeava calmamente, alegremente, pelo meio da estrada, saísse dali. E no outro dia estava escuro e frio e eu tinha acabado de sair de uma prática qualquer e à porta da minha faculdade um homenzinho tentou vender-me um porco cacheiro que estava embrulhado em jornais porque se não os ciganos que por ali pairavam iam acabar por o comer ao jantar. Imaginem a minha cara de felicidade quando vi que o que estava nos jornais era um porco cacheiro e não outra coisa que me tinha passado anteriormente pela mente. Acabei por não trazer o bichinho fofinho porque os ciganos estavam mesmo com ar de esfomeados...ou porque eu era esfolada viva se trouxesse aquilo para casa.
Isto não é uma piadola, é a mais pura das verdades. Mas quem duvidar faça a bela da excursão à porta do Hospital de S.João e veja as populações que gostam de acampar naqueles jardins.
