sexta-feira, julho 03, 2009

O dia em que fui atacada por um rato em convulsões

É verídico. O bicho andou ali a rebolar e a espernear pelo chão do Instituto de Anatomia. Entre os babanços e mordidelas de língua conseguiu partir a própria (dele) falange distal dum dedo da pata inferior que ficou assim a modos que só penduradinha por um niquinhozinho de pele e, voilá, há que borrar o chão, a parede, os armários, os meus sapatinhos, com sangue!
Eu achei que ele estava a tentar dar nas vistas com uma mega crise toda xpto só para se fazer notar mais que os amiguinhos de gaiola. Mas para aprender morreu da brincadeira, só para ver quem manda. É que não achei mesmo piada a ter os sapatinhos pretos com sangue de rato. Yuck.

(entenda-se que eu não o matei, ele auto-matou-se ou suicidou-se acidentalmente ou coisa no estilo entre os litros de sangue que utilizou na pintura rupestre e a asfixia que se fazia adivinhar por uns sons suspeitos que emitia)

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