domingo, julho 13, 2008

A minha vida podia ser um filme

Mas daquelas comédias rascas, que remetem para a crise dos guionistas.

Depois de umas quantas horas (vá lá, pelo menos uma) encalhada na mesma desgravada e a beber Pleno como se não houvesse amanha, decido desalapar da cadeira e subir ao piso 2, também conhecido por ter a única casa de banho do hospital que normalmente tem papel.
A porta está fechada e o sinal vermelho. Meia hora depois a porta continua fechada. Meia hora depois a porta abre-se e...SURPRESA! Sai de lá uma senhora com umas cuecas daquelas com gola alta incorporada. A coisa até não era má de toda se as tivesse vestidas. Mas não, que é lá isso? As cuecas são para estar enroladas nos tornozelos.
- Oh menina, desculpe lá, mas não me arranja um lencinho de papel?

Estou traumatizada. Assim de um modo grave, severo e profundo. Preciso de um divã e terapia.

2 comentários:

Anónimo disse...

fuck! too much information...

Anónimo disse...

Achas isso mau? Eu já tive o privilégio de ver uma senhora em tamanha aflição para alcançar a sanita dessa mesma casa-de-banho de que falas que, após gritar desesperadamente à porta e esta se abrir, se precipitou no encalço da dita retrete e nem a porta fechou. O mais engraçado era que a porta do corredor também estava aberta e o espectáculo da senhora na sanita ficou acessível a qualquer trausente. Está bem, não foi propriamente uma experiência tão pessoal como a tua, mas ficou marcada. :P

Beijinho**