Sleeping tight

Estava escuro lá fora, depreendo que as estrelas brilhassem porque quando me fui deitar a noite estava limpa, e eu dormia alegremente na minha cama de princesa (sim, com muitos edredons e cobertores cor de rosa e muitas almofadas em que me perdia). No meio de um qualquer sonho maravilhoso (que isso dos pesadelos com pterigoideus já era) pareceu-me ouvir qualquer coisa - Vou só despedir-me dela. Pânico, muito pânico, muito medo. Vá lá, não me venham acordar. Não entrem no quarto que eu nem me lembro do que vesti ou não vesti antes de me deitar, não sei como está o meu cabelo, não sei como está o chão do quarto e só sei que estou a dormir fantasticamente bem...
- Tinkas, xau aí. Vamos embora. Boa. Have fun and enjoy yourself. Virei-me para o outro lado e de repente...outro gajo a interromper-me a noite! - He he, adeus, dorme bem. Quem era este? Só sei que cheirava bem. Duplo pânico. Triplo pânico. Sentei-me na cama e menos pânico. Aquando da excursão masculina ao meu quarto estava decente. Estava tapada pelos milhões de cobertores. O cabelo (nem sei como) estava só com leves caracóis muito apresentáveis. E o chão estava apresentável que aparentemente deixei a roupa no puff. Mas quem era o segundo artista? Novo pânico. Já só tinha mais uma hora ou quê antes de o telemóvel desatar a guinchar. Pânico pânico pânico a tentar adormecer depressa.
Algum tempo depois o telemóvel guincha. Um cheiro desconhecido que não estava lá quando me deitei enche o quarto. Cheirava bem e fiquei a sniffar o escuro tipo coelhinho durante um bocado até perceber o que era aquilo. Jean Paul Gaultier. E assim descobri quem foi o segundo artista que me foi acordar à cama.

Y ahora estoy celosa celosa celosa que también quiero irme con vosotros.