Continuação do anterior

Como ninguém gosta de andar por aqui e encontrar um testamento isto agora vem tipo puzzle: em pecinhas para quem tiver paciência montar.

Fica o aviso, os próximos conteúdos poderão assimilar-se a algo um bocadinho lamechas e digno de consultório de psiquiatra.

Como já devem ter reparado, durante mais de uma semana mantive a minha verborreia controlada e apesar de parar por aqui (pelo blog) contive-me (como quem diz, não tinha nada para dizer). Acabou por ter o seu quê de piada porque de dia para dia vi ali o contador do lado a aumentar e bolinha vermelhas a brotarem no mapa qual cogumelos. Chegou a dar-me vontade de escrever um post ha ha, eu estou aqui, mas não escrevo nada, por isso fica tudo a seco que faz muito bem. Abstinência! mas como isso iria acabar com a minha abstinência, contive-me.

Anyway, não escrevi mas não foi por falta de tempo. Na verdade, acho que tenho tempo a mais o que me deixa demasiado tempo para pensar e reviver memórias, o que não acho a mínima piada. Por outro lado, ocupar o meu tempo inclui coisas como ter que mandar os livros todos para a garagem o que faz com que eu fique cheia de pó e outras substâncias que prefiro não saber o que são. E para além disto, apesar de ser algo muito estúpido de se dizer (já imagino os comentários) teno esta sensação esquisita de que se mandar os livros embora dia 17 de Setembro não há bonequinho azul aos pulinhos o que obriga a ir buscar os livros à garagem e a fazer outra maratona de exames nacionais (ah, já não falava disto há muito tempo). Sendo assim, os livros ficam...ao pé dos do 5º, 6º, 7º...

Outras opções para o meu tempo: fazer a mala. Como isto me dá sempre uma trabalheira descomunal, fiz uma listinha toda bonita tipo calças: ..., saias: ..., vestidos: ..., sapatos: ... e por aí, o que acabou num manuscrito que dava para um Verão inteiro. Acho que faço a mala na sexta à tarde, quando já estiverem a meter tudo no carro e aos gritos comigo por deixar sempre tudo para a última.

Ainda outra opção: ler o mesmo email vezes sem conta, bem como registos de conversas no messenger. Não admira que numa noite eu apenas escrevesse um parágrafo do trabalho de AP.

Mas isto leva outra vez à história de ficar a pensar e lembrar-me de coisas que aconteceram e outras que era suposto terem acontecido.