Paraquedista como gente grande

Como gente grande (estou de sandálias bastante compensadas) comecei o dia a ir à escola ver as notas da 2ª fase. Estava numa de venha o que vier, porque como não fui ver as correcções, tanto podia sair um 9 como um 16. E qual não é a minha surpresa quando vejo que tive...shh, é segredo e isto de andar a pôr aqui as notas não está com nada e pode haver quem fique com necessidade de espalhar Nivea nos cotovelos. Mas fica o conselho para a posteridade (e para mim, se não entrar este ano): quanto menos se estudar para os exames, melhor. E falo por experiência própria, que uma noite de leitura de apenas 3 dos 4 livros de FQ e pim-pam-pum nos verdadeiros e falsos valeram-me uma subida de 3 valores.

E continuei o dia como gente grande. Com mais 8cm fui até ao Metro, ia espancando um velhinho que bloqueou a máuina e me fez perder um dos metros (daqueles que andam debaixo da terra, porque a minha altura manteve-se inalterável, com os seus fantásticos +8cm), e cheguei ao pólo da Asprela (como quem diz, entre FEUP, HSJ e afins).

Novamente como gente grande, fui ao ISEP desembolsar 11 euros para ficar com um livrinho manhoso e 2 folhinhas para fazer bolinhas tipo euromilhões.

E foi assim que eu quase me tornei paraquedista, como gente grande. Quase, porque ainda tenho que ir passar um dia numa fantástica fila.