Kom Tum Pae

E o ponto alto do meu dia não foi andar a correr pela baixa de sapatinhos altos e calças justas que me davam vontade de ir à casa de banho de 5 em 5 minutos (obrigações do dever...a vida tem disto) mas comer sushi.

Andava numa de comer sushi leia-se arroz pegajoso e peixe cru desde que ouvi falar em sushi. Mas o facto de a gentuça que me rodeia ser muito conservadora em relação a inovações alimentares, fui adiando a ideia.

Vesti um quimono e enfiei dois pauzinhos no cabelo ou então estou apenas com uma camisola que, vá lá, tem um corte fora do normal e com um puxinho feito com um elástico e sentei-me com as pernas à chinês (o que é contraditório tendo em conta que sushi é japuna) e voltei a levantar-me porque o sushi estava congeladinho no congelador e havia que o descongelar.

Alguns intervalos de CSI depois...

Novamente sentadinha com pernas à chinês (já disse que é contraditório??) lá comecei a tentar acertar com os pauzinhos chineses (voltamos ao mesmo...e porque não pauzinhos japunas?) nos cubos ou cilindros ou lá o que é de arroz pegajoso que faz nhec nhec. A verdade é que comi tudo (ou quase tudo que empandeirei metade para o meu amiguinho aqui do lado) e não houve projecções involuntárias de peixinho cor de rosa quase a espernear a boiar num fantástico suco verde acompanhado com restod do pequeno almoço. Mas também é verdade que não é nada por aí além que valha a pena pagar os balúrdios que os nossos amiguinhos americanos pagam num restaurante do soho. Comprem as embalagens do Jumbo é fácil, é como encontrar um trevo na tromba do elefante que servem para a experiência. Ainda pensei em acompanhar a especialidade com saké (ou saque, ou saqe ou lá como se escreve)...muito saké, e apanhar a real bezoaina para ver se esqueço a ideia de que devia estar neste momento num carrinho com o Kigass em direcção ao cableski, mas simplesmente não sei onde há disso.