Back home from Paredes de Coura

Muito cansada, muito morta mas foi simplesmente apoteótico! Como se diz por lá: Fôdaaaaaaaaaaaaaaaaa-se!
Agora estranho o Porto, as ruas planas sem inclinações de 200%, poder andar sem tropeçar constantemente em tendas prestes a enfiar a cara no chão, o conforto do sofá em comparação com as colchonetes espalhadas na sombra da árvore do lixo (sim, imaginem uma árvore com 3 sacos do lixo e roupa de 5 ou 6 marmanjos lá pendurada), tomar banho numa banheira com água quente e não ao sol com água gelada.

E foi assim que passámos 5 dias: grupo dos pins Olá: Na minha ou na tua tenda? e grupo dos coletes verde fluorescente (visíveis em diversas fotografias espalhadas por pontos estratégicos como o site da antena 3 ou blitz) deitávamo-nos m tendas geladas e a escorrer orvalho nocturno e acordávamos com um sol daqueles que ui ai queima queima, muito indecisos lá decidíamos ir almoçar à vila ou fazer uma mixórdia no acampamento, passar a tarde alapados à sombra a jogar cartas, a profanar a tenda de João Amorim ou a ouvir poesia escabrosa à beira-rio-colector-do-esgoto-da-comunidade, e passar a noite no anfiteatro natural do recinto.

Na útlima noite foi ver as meninas todas tolas a atirar sapatos da beppi contra latas, atirar dados gigantes ao ar, fazer o hulla-hop (ai oh Adriana eu não consigo!!), guinchar Olha o Oláaaaaaaaaaa fresquinho! É fruta ou chocolate!.

Quanto a concertos, assim só por acaso já que estávamos num festival: Mando Diao, The Sounds, Editors, Tributo a Joy Division, Ra Ra Riot e dEUS foram agradáveis surpresas; Wraygunn, Thievery Corporation e The Mars Volta apoteóticos!
Mas Biffy Clyro tem direito a crítica própria: Merda. E já são caracteres a mais.

Esperam-se fotos.