Baile dos Vampiros

Tâo giro, tão fofo, tão pituxo.
Começámos em casa. Pus batôm vermelho (mesmo vermelho daquele que se não for muito bem usado dá um ar duvidoso) e trinquei-lhe o pescoço.
- Oh parva, não é para parecer um beijo. É para trincares mesmo.
Como paga obriguei-o a esticar-me o cabelo.
Mas estava a chover e o meu cabelo recentemente esticadinho ficou logo aos caracóis.
E fomos os 2, contentes e felizes da vida como se fossemos amiguinhos inseparáveis.
Entrámos a meio do concerto dos Sizo.

- Oh Kika, olha ali o Kikas.
- Aaaaaaaaah, ahhhhhhhhh, ahhhhhhhh! (servir acompanhado com saltinhos histéricos)

Ganhei uma garrafa da Super Bock daquelas todas fashion de alumínio que fica beds bem com uma rosa vermelha lá dentro (por isso podem começar a procurar uma para oferecer aqui à menina. Uma rosa, não uma garrafa) e um rasgão nas meias, de lá de baixo até cá cima, não fosse dar-se o caso de ser muito eu usar umas meias mais que uma vez.
E já era tempo de sair uma lei que proibisse os banhos à Tinquerbella porque não há vez em que saia e que não leve o belo do banho! Vá lá que foi só nos pés. Mas deu-me na mesma uma vontade enorme de espancar o amiguinho em causa.

Como não podia deixar de ser, encontrei gente. Desconfio que eles se multiplicam como coelhinhos...ou nós já que eu estou incluída no grupo.

E como os meus pés já não aguentavam mais nos sapatinhos de 15 cm peguei nele e viemos embora. O batôm é de qualidade e aguentou até ao fim da noite, sem reposições.

- Good night Wilhelmina.
- Good night Viktor.